Com saída de cubanos comunidades indígenas devem ficar sem médicos na Bahia
Com a saída dos médicos cubanos do programa ‘Mais Médicos’, várias cidades da Bahia podem deixar as comunidades indígenas sem estes profissionais.
Os médicos estão distribuídos em nove municípios do estado [com abrangência de 23 cidades no total] e atendiam a 29,2 mil pessoas, conforme informações do Ministério da Saúde. Ilhéus, no litoral sul, Porto Seguro, na Costa do Descobrimento, Ibotirama, no oeste, e Paulo Afonso, no norte do estado, vão ter as maiores baixas, perdendo três profissionais cada.
Pau Brasil, no litoral sul, e Ribeira do Pombal, no agreste, devem ficar sem dois médicos para os indígenas. Já as comunidades de Euclides da Cunha, no nordeste baiano, Itamaraju, no extremo sul, e Juazeiro, no Vale do São Francisco, passarão a não contar com os únicos médicos cubanos que atendem os locais. Desde quando foi implantado o programa Mais Médicos, médicos cubanos foram também deslocados para 19 estados do país para trabalhar em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), informou a Folha.
Por Francis Juliano / Renata Farias