Sobe número de mortos e justiça mineira bloqueia contas da Vale devido ao desastre
Subiu para 10 o número de mortos no desastre do rompimento de uma barragem da mineradora Vale na região de Brumadinho (MG), que liberou 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que entraram no rio Paraopeba nesta sexta-feira (25).
Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, aproximadamente 300 pessoas estão desaparecidas e 190 foram resgatadas com vida na região.
A estimativa é a de que esse volume represente um quarto do que foi liberado no acidente com a barragem de Fundão, em Mariana, que pertencia à Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton.
Subiu para 10 o número de mortos no desastre e de acordo com os bombeiros, de 100 a 150 pessoas estavam na área administrativa da Vale, que ficava nas proximidades da barragem que rompeu; cerca de 30 estavam na região da vila Vértico; aproximadamente 35 na pousada Nova Instância e de 100 a 140 estavam na região do Parque das Cachoeiras.
A Justiça de Minas Gerais determinou durante a noite desta sexta-feira (25), o bloqueio de R$ 1 bilhão em contas da Vale. A decisão vem após o rompimento de uma barragem da mineradora em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo o G1, o bloqueio atende a um pedido do governo do estado para “imediato e efetivo amparo às vítimas e redução das consequências” do desastre. Em decisão liminar, o juiz Renan Chaves Carreira Machado determinou que o valor bloqueado seja transferido para uma conta judicial.
A mineradora também será obrigada a apresentar um relatório sobre as medidas de ajuda às vítimas em até 48 horas; estancar o vazamento da barragem em até cinco dias, como determina o protocolo para desastres; dar início à remoção do volume de lama lançado com o rompimento; elaborar um plano de recomposição da área afetada; entre outras medidas.
Informações G1 e Folhapress / Foto Corpo de Bombeiros