Decoração de Natal deve ser planejada com muita cautela pelo tutor
São Paulo – SP 15/12/2020 – A árvore deve ser fixada em uma base forte para que não tombe quando o gato resolver escalá-la.
Os fios elétricos devem ficar fora de alcance, pois o pet pode levar choque, se queimar e até se enforcar.
O final do ano é um momento festivo que exige planejamento para os tutores de animais domésticos. Algumas pessoas caseiras pretendem mantê-los durante as festas de Natal no conforto do lar. Outras pessoas desejam viajar e precisam decidir se devem levá-los juntos ou não.
Segundo Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news), desde a forma como colocá-los no carro para viajar requer um cuidado especial. A utilização da caixa de transportes e dos adaptadores de coleira para cinto de segurança permite uma viagem protegida. O hotel onde o tutor realizará a reserva deve ser consultado para saber se aceitam animais nas dependências. Existe, também, a possibilidade de deixar o animal hospedado num local apropriado, que deve oferecer muita dedicação e segurança.
“Em casa que tem pet, a decoração de Natal deve ser planejada com muita cautela para evitar acidentes e imprevistos desagradáveis. Árvores repletas de bolas coloridas, luzes piscando, estrelas cheias de pontas, velas, guirlandas e enfeites pendurados ou com movimento chamam muito a atenção de cães e gatos, por isso, na hora de decorar a casa é preciso alguns cuidados para o bem-estar do animal e, principalmente, para que a festa não acabe em uma emergência veterinária. A árvore deve ser fixada em uma base forte para que não tombe quando o gato resolver escalá-la. Não devem ser usadas bolas de vidro, estrelas e enfeites de metal pontiagudos”, enfatiza Vininha F. Carvalho.
Segundo a veterinária Adriana dos Santos, clínica geral da AmahVet, o brilho de alguns itens de decoração natalina são muito atraentes para os animais, que podem querer brincar e acabam danificando os acessórios e, até ingerindo os fragmentos em caso de quebra”, alerta a especialista.
Outro item que pode ser perigoso é o pisca-pisca. Os fios elétricos devem ficar fora de alcance, pois o pet pode levar choque, se queimar e até se enforcar. Velas na decoração também não são indicadas para quem tem gato ou cachorro, pois os animais podem derrubar, causando queimaduras e incêndios. “As guirlandas ou objetos de pano ou pelúcia, almofadas e itens maiores que não possam ser engolidos ou derrubados, assim como os que não podem se quebrar facilmente são as melhores opções para decorar o ambiente”, reforça Vininha F. Carvalho.
Para garantir a tranquilidade, é importante manter os animais de estimação longe da movimentação, em um canto confortável, no qual ele já esteja acostumado e com água fresca. Os convidados jamais devem oferecer guloseimas aos animais, principalmente se ele estiver acostumado somente ao consumo de ração.
Alimentos condimentados, como chester, tender, pernil ou peru, por exemplo, podem causar sérios desarranjos no sistema digestório dos animais. Ossos, caroços e sementes de frutas podem causar engasgos e perfurações. “A uva, por exemplo, pode causar lesões renais e o caroço da cereja contém uma substância que, dentro do corpo, transforma-se em cianeto, um químico venenoso que pode causar intoxicação e prejudicar o transporte de oxigênio celular”, explica a Dra. Adriana dos Santos.
Para quem deseja presentear alguém com um filhote, é muito importante consultar o futuro proprietário, se ele deseja realmente ter, cuidar e se responsabilizar pelo animal. A compra impulsiva de certas pessoas e a falta de orientação, associadas aos maus criadores resultam no aumento do número de animais abandonados ou sujeitos a enormes sofrimentos. Um presente muito interessante é oferecer ao amigo um animal adotado, pois agindo assim, estará dando prova que sua amizade é sincera e sem preconceito.
“Infelizmente, durante esta época do ano, ocorre um crescente número de incidentes com os cães e gatos, mas evitá-los é fácil, basta agir com os devidos cuidados, evitando que eles fiquem expostos á situações que alterem exageradamente a sua rotina”, conclui Vininha F. Carvalho.
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