Destravamento Digital estimula pessoas e empresas a ampliarem negócios na internet
São Paulo, SP 29/1/2021 – O objetivo do Destravamento Digital é proporcionar a pessoas e empresas conhecerem alternativas menos onerosos para empreender no mundo digital
Excelentes ideias de projetos digitais, muitas vezes, ficam apenas na cabeça de seu criador devido à grande dificuldade de iniciar um negócio. Mas há no mercado ofertas de possibilidades tecnológicas que visam facilitar a vida desses empreendedores.
A estimativa da plataforma de comércio eletrônico Shopfy para o e-commerce global em 2021 é de 4,5 trilhões de dólares. Essa boa perspectiva tem como premissa o crescente número de consumidores que se informam sobre os produtos pelos meios digitais antes de efetivar a compra.
Na prática, trata-se de uma mudança de comportamento que vem sendo observada pelos estudiosos e que tem sido fator preponderante para o investimento em marketing digital. No Brasil, o mercado digital ainda é considerado relativamente novo, o que equivale dizer que dia a dia se registrará cada vez mais pessoas com acesso à internet.
Assim, as oportunidades de negócios por esse meio no Brasil tendem a um crescimento contínuo por longo tempo, sendo um estímulo considerável para o investimento no e-commerce, seja de produtos físicos ou digitais.
Levantamento realizado pela Harvard Business Review mostra o Brasil como o 35º país mais favorável para fazer negócios digitais. Embora ainda não contabilizado, o crescimento dos negócios por esse canal em 2020 era estimado em 18% pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico antes do início da pandemia de Covid-19.
Outra informação relevante vem do Banco Mundial. Levantamento realizado pela instituição classifica o Brasil na posição 124 entre 190 países pesquisados sobre o grau de dificuldade ou facilidade para fazer negócios digitais. Isso implica burocracia, impostos, regulamentações e outras exigências legais que ampliam as dificuldades para projetos saírem do papel.
Quantas boas ideias de negócios pela internet surgiram no último ano no Brasil? E quantas dessas ideias ficaram apenas na cabeça de seus criadores? Quantas não foram levadas adiante por falta de estrutura tecnológica, de familiaridade com o mundo digital ou por dificuldades legais?
Acostumado a lidar com esse tema, Edmundo Roveri, criador da comunidade Empreenda com Liberdade e autor de sete livros sobre empreendedorismo digital, tem uma explicação para esse fenômeno. “Fazer acontecer depende muito mais do que ter boas ideias. Para o projeto andar, é necessário dispor de ferramentas apropriadas.”
Para isso Roveri desenvolveu um ambiente específico para ajudar pessoas e empresas a transitarem melhor nesse mundo. “Estruturei um espaço para o network do marketing digital e com isso os inscritos que estiverem vivenciando alguma dificuldade para empreender conseguirão fazer o seu Destravamento Digital e deslanchar o seu negócio”, informa.
Entre os empecilhos há também a tecnofobia, um pânico observado nas pessoas em relação à tecnologia desde a revolução industrial, quando surgiu o temor de que as máquinas substituiriam as pessoas. Mas recentemente, o que se observa, segundo estudiosos do comportamento, é exatamente o contrário.
A população nascida na era digital, também chamada de geração do milênio ou geração Y, tem a tecnologia como centro de seus pensamentos e ações em todos os campos da atividade humana. No quesito consumo, segundo a Revista Forbes, a estimativa de gastos desse segmento é de 600 bilhões de dólares por ano.
O que assusta principalmente empreendedores, pondera Roveri, é o excesso de ofertas nessa área, o que demanda muita dedicação e estudo para ser mais assertivo na escolha, além de investir o mínimo possível. “Por isso, criei o Destravamento Digital. A intenção é proporcionar a essas pessoas a possibilidade de conhecer em detalhes caminhos mais curtos e menos onerosos para empreender no mundo digital.”
Quando o empreendedor não encontra uma saída para as suas dificuldades iniciais, a sensação é a de um sonho que deixa de ser realizado. “Mas os sonhos não podem morrer”, defende Edmundo Roveri.
A proximidade e a interação entre ofertantes e compradores, isto é, entre produtos e consumidores, nunca esteve tão em evidência, graças à internet, uma das maiores invenções da tecnologia, que veio revolucionar o comportamento da sociedade, tanto nas relações sociais quanto nas de trabalho. E o empreendedorismo, em particular, ganhou um ambiente bastante propício para revelar talentos e vontade de vencer.
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