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22/03/2021

Profissional de TI afirma que a pandemia acelerou a transformação digital e as tendências do setor tecnológico no Brasil

Profissional de TI afirma que a pandemia acelerou a transformação digital e as tendências do setor tecnológico no Brasil

São Paulo, SP 22/3/2021 – Para nós do ramo de tecnologia é possível afirmar que evoluímos muito nessa pandemia, e muito ainda está por vir

As tecnologias digitais atuais se tornam mais cruciais no mercado e desafiam as empresas a se transformarem e se adaptarem à nova realidade

O setor da tecnologia, no cenário da pandemia da Covid-19, ganhou destaque com o avanço acelerado da transformação digital, segundo uma pesquisa realizada pela KPMG, empresa de consultoria empresarial. A pesquisa constatou que para 40% dos executivos brasileiros, e 50% dos globais, o progresso na digitalização das operações que levariam alguns anos para se realizar, foi acelerado em meses. E para cerca de 30% dos executivos nacionais, os avanços drásticos os colocaram nos negócios anos à frente do esperado.

Para os profissionais que trabalham no setor de tecnologia, a pandemia trouxe uma grande evolução, e transformou positivamente alguns ramos específicos de negócios que poderiam ser mais afetados, informa Rodrigo Gomes dos Santos, graduado em Tecnologia em Informática. “Empresas alimentícias, por exemplo, que não tinham ou não queriam estar disponíveis em plataformas digitais e com sistemas de delivery, adequaram-se e obtiveram sucesso. Outra questão, foi a insegurança da população em realizar compras on-line que precisou ser reajustada, com isso, empresas de comércio eletrônico e varejo tiveram um crescimento considerável”, explica Rodrigo dos Santos.

“No mundo da Tecnologia da Informação (TI), costumamos dizer que o grande responsável pela transformação digital nas organizações não foi o CEO, nem mesmo as equipes ágeis, mas sim o Coronavírus. Ironias à parte, existe um grande fundo de verdade nisso! Antes da pandemia, a transformação digital estava apenas limitada a palestras internas, planejamentos em PowerPoint, puffs e vídeo games disponibilizados nas empresas”, afirma Santos, pós-graduado em redes e sistemas distribuídos e também em computação forense, com certificações profissionais pela Microsoft (MCSE), Cisco (CCIE) e AWS (Solutions Architect).

Entre muitos setores que se adaptaram à nova realidade, o engenheiro de redes acrescenta que todas as instituições de ensino precisaram adaptar-se aos EADs (Ensino à Distância), professores, alunos e até mesmo os pais tiveram que corresponder à gama de opções de ferramentas colaborativas existentes, e a suas funcionalidades. Rodrigo ainda lembra que foi preciso, até mesmo, para o serviço público do Estado disponibilizar aplicativos para funcionalidades a favor do cidadão como, por exemplo, a telemedicina e o teleagendamento de exames.

Conforme o profissional de TI, outro setor que ganha destaque é o trabalho home office, que não será mais opcional para as empresas porque a tendência é que esse serviço permaneça na realidade empresarial, e as organizações que não se adaptarem terão dificuldades futuras em reter talentos, ou até mesmo em contratar novos. “Destacamos o home office como a cereja do bolo. Pra mim, que sou de tecnologia há mais de 15 anos, posso chegar a qualquer ambiente que tenha conectividade com a internet, abrir meu notebook e ter o ramal da empresa à disposição como se estivesse em minha mesa no escritório, o trabalho remoto já era uma realidade algumas vezes na semana, agora na sua maioria é permanente”, relata Santos.

Com o trabalho home office em alta, acrescenta Rodrigo, que tem grande experiência em reestruturação e implementação de Data Centers, os espaços físicos remanescentes das empresas abrirão uma nova oportunidade de negócios com a disponibilização de espaços coworking (compartilhamento de espaço e de recursos voltados ao trabalho), para quem necessite como, por exemplo, startups que precisem de infraestrutura.

“A evolução do home office ainda está por vir, os profissionais poderão trabalhar para empresas fora do país sem burocracias e entraves relacionados a vistos de permanência, sponsor (patrocinador), etc. E o que dizer dos aspectos da sustentabilidade ambiental? A locomoção durante o período da pandemia caiu drasticamente, melhorando os níveis de poluição das cidades, e tornando algumas viagens aéreas para reuniões simples videoconferências. Já estava na hora!”, explana Santos.

Na pesquisa da KPMG, 40% dos CEOs afirmaram que a pandemia foi uma oportunidade de criar uma experiência digital perfeita para os clientes, e que se não fosse o cenário atual, isso poderia levar anos. Segundo o estudo da consultoria IDC Brasil, o setor de tecnologia tem tido um dos maiores crescimentos da economia nacional, em 2020 o segmento apresentou crescimento de 4,2%, e as projeções apontam alta de 50% a mais para 2021.

“Com certeza, esse novo normal não vai se parecer em nada ao que era antes. Para nós do ramo de tecnologia é possível afirmar que evoluímos muito nessa pandemia, e muito ainda está por vir. Existem alguns marcos que ficam para sempre, e estamos vivendo um desses marcos, tanto no lado positivo quanto no lado negativo, conclui o engenheiro de redes Rodrigo Gomes dos Santos, com experiência em análise de risco e de impacto ao negócio, atuando preventivamente na mitigação de problemas, propondo melhorias ao ambiente e contribuindo nos planejamentos e implantações de novos projetos e inovações tecnológicas.

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