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03/10/2018

Educação e profissionalização do jovem podem mudar o futuro do país

Educação e profissionalização do jovem podem mudar o futuro do país

São Paulo 3/10/2018 – Emiliano Zapata ressalta que um a cada quatro jovens brasileiros não trabalha e não estuda. Ou seja, falta oportunidade de empregos e de estímulo à educação.

Proporcionar ao jovem a oportunidade de ser inserido e aceito na sociedade é uma maneira de cuidar do futuro do país. Assim como capacitá-lo e prepará-lo para o primeiro emprego, que contribui para a qualificação do mercado de trabalho. Tendo em vista esses contextos, diretamente ligados a educação e empregabilidade, o jovem militante Emiliano Zapata organiza e participa de movimentos sociais a favor de projetos que fazem a diferença, especialmente na região da zona Leste de São Paulo, onde residem 4 milhões de habitantes.

Zapata ressalta que em tempos de desemprego, os jovens são os que mais sofrem com a escassez de vagas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 18 a 24 anos a taxa de pessoas sem trabalho foi de 26,6% no segundo trimestre deste ano, mais do que o dobro da média geral, de 12,4%.

Ainda de acordo com números do IBGE, o Brasil registrou 13 milhões de desempregados no segundo semestre. Desse total, 32% têm entre 18 e 24 anos, o que corresponde a um contingente de 4,1 milhões de jovens em busca de trabalho.

Pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um a cada quatro jovens brasileiros não trabalha e não estuda. “Isso significa que falta oportunidade de empregos e também de estímulo à educação no país”, ressalta Zapata.

Na zona Leste, um exemplo bem-sucedido que pode ser seguido em outras regiões e cidades de São Paulo é a Obra Social Dom Bosco, localizada em Itaquera. Zapata conta que o local é coordenado pelo Padre Rosalvino e funciona desde 1984 com a finalidade básica de oferecer ensino profissionalizante a jovens e adultos.

“São cerca de 40 cursos profissionalizantes, como mecatrônica, montador de equipamentos eletroeletrônicos, padeiro, organizador de eventos, cuidador de idosos, eletricista industrial, alfaiate, confeiteiro, entre outros”, explica Zapata.

Lá, estudam mais de 2 mil pessoas diariamente com idades entre 6 a 59 anos, distribuídas em três turnos e em núcleos: Centro para Crianças e Adolescentes, Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo, Circo Social Dom Bosco, Centro de Educação Infantil, Núcleo de Convivência de Idosos, Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto e Acolhimento Institucional.

Na Obra Social Dom Bosco também há inúmeras atividades socioculturais, como dança, arte circense, futebol, teatro, karatê e ginástica olímpica. Os projetos são voltados principalmente para pessoas de baixa renda, visando aumentar a inclusão social.

Paulistano que nasceu, estudou e cresceu em São Miguel Paulista, extremo da zona Leste de São Paulo, Zapata sempre esteve ligado a ações sociais em prol da comunidade. O jovem ativista tem formação acadêmica em comunicação social e cinema, e tem essas modalidades trabalhadas com um objetivo de focar na relação de cada cidadão com a sociedade e seus direitos a favor de uma vida digna e melhor para o coletivo. Além disso, está engajado em ações relacionadas aos direitos dos animais e promove frequentemente movimentos em parceria com especialistas no segmento pet.

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