Coldplay encanta 34 mil pessoas no Rio
Um Rio de Janeiro chuvoso, no melhor estilo londrino, recebeu os quatro rapazes da banda inglesa Coldplay, nesse domingo. Cerca de 34 mil pessoas puderam conferir a terceira passagem da banda pelo país, durante o show que aconteceu na Praça da Apoteose. Chris Martin (vocal, piano e guitarra), Jonny Buckland (guitarra), Guy Berryman (baixo) e Will Champion (bateria) já estiveram em 25 países com a turnê do album “Viva la Vida or Death and All His Friends”, em mais de um ano de estrada, com mais de 159 apresentações com cerca de 2,75 milhões de pessoas.
Para esquentar a platéia, que esperava na Apoteose desde äs quatro da tarde, duas bandas apresentaram shows de abertura. Primeiro veio a banda Vanguart, vinda de Cuiabá, que abriu os serviços äs 18h. Depois foi a vez de Bat For Lashes, alter-ego da cantora inglesa Natasha Khan e convidada especial do Coldplay para abrir seus shows.
Por volta de 20h30m as luzes da Praça da Apoteose apagaram-se e apenas o palco se iluminou, como em uma explosão, aos primeiros acordes de “Life in Technicolor” seguida de “Violet Hill” em uma versão mais rápida com alguns toques de reggae bem ao fundo. O público ainda não havia recuperado o folêgo quando Chris Martin cantou “Clocks” seguido de “In My Place”, dois grandes sucessos da banda.
O Coldplay abusou dos recursos visuais durante a apresentação. Com a música “Yellow”, enormes balões amarelos passearam pela platéia. No palco quatro grandes bolas brancas mudavam de cor ou se tornavam telões distorcidos de acordo com a música. Imagens descreviam as canções em um outro telão ao fundo do palco, e até Martin participava do balé visual mudando seus casacos no decorrer do show.
Tímidos fogos de artifício iluminaram o céu chuvoso da Apoteose antes do Coldplay iniciar suas músicas mais intimistas. Sentado ao seu piano, Martin tocou acompanhado da banda “God put a smile upon your face”, “Talk”, “The hardest part” e “Postcards from far away”. A introdução de “Viva la vida” foi rapidamente reconhecida e cantada por todo o público. Martin arriscou algumas frases em português e ao lado de todo o Coldplay desceu do palco, no meio da multidão, e se dirigiu para um outro bem menor, localizado no meio entre a pista VIP e a pista comum.
Para surpresa de grande parte dos fãs da banda que sabiam que aquele era o momento que deveria haver um cover, “Shiver” foi a canção apresentada por eles. Um presente para os fãs cariocas que sabiam que a música não era tocada ao vivo há mais de 1 ano.
Ao fim de “Death and All His Friends” Martin agradeceu a platéia rapidamente, mas as luzes do palco e de toda a Apoteose deixavam claro que a banda retornaria para o bis. “The Scientist” foi a música do retorno da banda e borboletas coloridas voaram sobre o público durante a música final, “Life in technicolor II”. Com quase duas horas de show, fogos de artifício anunciaram o fim, enquanto a banda, no palco, agradecia o carinho da platéia.
Terça-feira (2 de março), o Coldplay se apresenta em São Paulo no Estádio do Morumbi. A turnê prossegue em Bogotá (4 de março, no Parque Simon Bolivar), na Cidade do México (6 de março, no Foro Sol), em Guadalajara (9 de março, no Estádio Tres de Marzo) e em Monterrey (11 de março, no Estádio Universitário).