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14/05/2012

Secretária Dilce Moura acusa sindicato de impedir acesso dos estudantes às escolas em Itamaraju

Secretária Dilce Moura acusa sindicato de impedir acesso dos estudantes às escolas em Itamaraju

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Os servidores da Educação do município de Itamaraju completam nesta segunda-feira (14/05), uma semana de paralisação. O movimento grevista foi anunciado depois de uma assembléia ocorrida no dia 27 de abril, no entanto, a paralisação por tempo indeterminado só começou a partir do dia 7 de maio. Os servidores exigem que o município conceda um reajuste de 22,22%.

Por outro lado, com as contas já apresentadas aos sindicalistas durante reunião no Centro Administrativo de Itamaraju, a Prefeitura continua afirmando que em 2012 não pode reajustar salário algum, devido ao limite de gastos com folha de pagamento de pessoal imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

A paralisação iniciou com algumas escolas do município funcionando normalmente, o que levou os sindicalistas da APLB/Sindicato a organizarem piquetes com o objetivo de esvaziar as unidades, o que, para a secretária de Educação, “é ilegal e não será aceito”. Dilce Moura falou em entrevista ao Programa Tribuna Popular da Rádio 99 FM que em algumas unidades os sindicalistas estão invadindo as salas de aula para retirar os alunos.

“Eles estão fazendo os alunos voltarem para suas casas, isso é um absurdo, não se pode impedir as pessoas dessa forma, se eles querem fazer greve tudo bem, mas não podem forçar quem não quer participar do movimento”, enfatiza a secretária. A postura do sindicato tem deixado alguns pais indignados.

Na quinta-feira passada, dia 10, os grevistas realizaram piquete na Escola Municipal da Furlan e fizeram os alunos retornar para suas casas. Na sexta-feira o foco foram as escolas do Bairro Várzea Alegre, onde grevistas foram fotografados despachando os estudantes. A secretária informou que vai tomar as medidas cabíveis necessárias para que essa prática não continue e vai continuar se empenhando para que as escolas não parem em sua totalidade.

Por Nilson Chaves