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30/08/2012

Plano de banda larga terá meta de velocidade dez vezes maior em 2014

Plano de banda larga terá meta de velocidade dez vezes maior em 2014

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O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou quarta-feira (29) que deseja elevar a velocidade da internet oferecida pelo PNBL (Programa Nacional de Banda Larga) em dez vezes, passando de 1 mega para 10 megas, até 2014.

“A tendência é que essa velocidade cresça naturalmente, mas nós também podemos empurrar para que cresça mais rapidamente”, disse o ministro.

Segundo Paulo Bernardo, o combinado com a presidente Dilma Rousseff, no ano passado, era de atingir a meta de 1 mega por R$ 35, valor que, segundo o ministro, também começa a encarecer diante da velocidade oferecida.

“Faremos uma grande revisão no PNBL no ano que vem. Vamos chamar de ‘PNBL 2.0’, quem sabe já alcancemos a velocidade mínima de 5 megas, como a presidente falou”, afirmou Paulo Bernardo.

De acordo com o ministro, o plano de universalização da internet estará abarcado pelo ‘PNBL 2.0’. Os estudos sobre o formato já foram iniciados por um grupo de trabalho formado por técnicos da Anatel, Telebrás, Ministério das Comunicações, empresas produtoras de tecnologia e demais “atores do mercado”, segundo detalhou o ministro.

A região Norte deve receber atenção especial para desenvolvimento de infraestrutura, uma vez que ainda apresenta indicadores muito diferentes dos que são observados no restante do país.

O mesmo grupo deverá avaliar o uso da faixa de 700Mhz para uso da banda larga móvel 4G (quarta geração). Hoje, esta faixa é de uso exclusivo das TVs abertas para transmissão de seus sinais (do canal 2 ao 69).

“Os estudos devem ficar prontos nesse ano e achamos possível ter o plano concluído no ano que vem. Esse planejamento é feito concomitantemente”, explicou Paulo Bernardo.

Segundo ele, a frequência é muito ambicionada pelas empresas do setor de Telecom e, por isso, devem ser importadas, por exemplo, exigências para a velocidade mínima de navegação dos usuários, contrabalanceada por valores menores exigidos nas outorgas. Esses detalhes, entretanto, ainda estão passando por processo de decisão.

Fonte: Folha