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23/02/2016

Acusado de encomendar morte de carteiro se apresenta a polícia

Acusado de encomendar morte de carteiro se apresenta a polícia

ericlesd-1200x545_cNa tarde desta segunda-feira, dia 22 de fevereiro, o advogado criminalista Thiago Elói, apresentou à Delegacia da Polícia Civil de Itamaraju, Ericles Campos de Oliveira, acusado de encomendar a morte do carteiro Wellington de Araújo Santos, de 35 anos, alvejado a tiros no início da noite de quarta-feira do último dia 17 de fevereiro, em plena avenida Getúlio Vargas, no centro comercial itamarajuense.

No mesmo dia do homicídio tentado, já que o funcionário público federal conseguiu sobreviver, foi preso Eric Barreto Sales, de 28 anos, que assumiu ter sido ele o autor dos três tiros contra Welligton. No dia seguinte, quinta-feira (18/02), foi presa enquanto acompanhava o carteiro no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF), para uma cirurgia no maxilar, a mulher dele, Luciana de Jesus, acusada de associar-se ao amante Ericles, para matar o próprio marido. Wellington de Araújo Santos, de 35 anos, foi baleado numa das pernas e na boca, tendo fraturado o maxilar e quebrado vários dentes.

Restava então para a polícia localizar e prender o mandante do crime, mas nesta segunda-feira, dia 22, o mesmo acabou se apresentando espontaneamente à Delegacia da Polícia Civil de Itamaraju.

Em seu depoimento, Ericles Campos de Oliveira, que já havia sido preso acusado de roubo e é apontado de ser envolvido com o tráfico de drogas, afirmação dada pelo delegado Marco Antônio Neves, responsável pelos flagrantes de Eric e Luciana, contou que encomendou a morte de Welligton pelo fato do carteiro ter falado que ia lhe matar.

Como já havia sido preso, tirando portanto a sua condição de réu primário, após prestar depoimento, Ericles deixou a Delegacia de Itamaraju pela porta da frente. As últimas informações dão conta que a família do carteiro Wellington de Araújo Santos, de 35 anos, ele que ainda está sob cuidados médicos, ficou revoltada com a liberação do acusado e pode promover atos de protesto na cidade. (Por Ronildo Brito e Lênio Cidreira)