Açúcar causa mais pressão alta do que sal aponta estudo
O sal foi considerado o grande vilão para os que sofrem de pressão alta. Uma das explicações é que o sódio eleva o risco de acidentes vasculares cerebrais em 25% e seria o responsável por três milhões de mortes no mundo por ano.
No entanto, uma nova pesquisa realizada por cientistas norte-americanos afirma que o açúcar está mais associado ao aumento da pressão do que o sódio. A explicação é que os níveis elevados de açúcar no sangue afetam uma área-chave do cérebro, chamada hipotálamo, que faz com que a frequência cardíaca acelere e a pressão suba.
O problema seria mais um ocasionado pela substância. Outros malefícios mais conhecidos são o diabetes, síndrome metabólica (principal causa de obesidade), hiper e hipoglicemia, refluxo, doenças cardíacas e vários tipos de câncer, só para citar alguns.
Veja a seguir os dez principais motivos para você eliminar o açúcar da dieta informados pelo portal Terra.
Açúcar faz a pessoa parecer mais velha
Pessoas com nível mais alto de açúcar no sangue aparentam ser mais velhas. A relação entre açúcar e envelhecimento é de cinco meses a mais de idade para cada aumento de 1 mmol/litro de açúcar no sangue. A explicação é que os açúcares são verdadeiras fábricas de radicais livres. Vão se acumulando lentamente ao longo do tempo, aceleram o processo de envelhecimento celular e, consequentemente, o aparecimento de rugas e linhas de expressão.
Doenças degenerativas
O uso excessivo do produto está diretamente ligado ao surgimento de diversas doenças crônicas e degenerativas, como diabetes, obesidade, esclerose e Alzheimer. Além disso, a sacarose é um dos grandes responsáveis pela esteatose hepática, doença que geralmente se dá pelo consumo excessivo de álcool.
Acabam com a imunidade
O açúcar branco pode desativar o sistema imunológico e prejudicar as defesas do organismo contra doenças infecciosas. Isso porque o açúcar pode alterar a capacidade das células brancas do sangue de destruir as bactérias. Em uma epidemia de pólio em 1949 nos Estados Unidos a recomendação de diminuir o açúcar ajudou a combater o surto
Açúcar refinado
Açúcares muito refinados tendem a produzir um aumento muito maior nos níveis de glicose no sangue do que os açúcares transformados ou não refinados. Por serem muito difíceis para o corpo processar, esgotam as reservas de nutrientes na medida em que o corpo se esforça para se reequilibrar após a ingestão desses produtos químicos.
Desequilíbrio interno
O açúcar acaba também por desorganiza as relações entre os sais minerais no organismo: provoca deficiência de cromo e cobre, além de interferir na absorção de cálcio e magnésio pelo organismo, o que aumenta o risco de osteoporose.
Dentes
Níveis de sacarose acima de 28 gramas por dia podem ser considerados como agentes tóxicos para os dentes. Além disso, é comprovado que o açúcar acidifica a saliva e pode provocar doença periodontal (das gengivas).
Alguns cânceres podem estar relacionados ao açúcar
Isso porque o excesso de insulina provoca o crescimento tumoral, e as células de muitos tipos de câncer (de mama, ovário, próstata, reto, pâncreas, trato biliar, pulmão, vesícula, estômago etc) dependem de insulina para crescer e se multiplicar. Quanto mais insulina circular no sangue, mais facilmente o câncer se desenvolve.
Depressão
Por ser uma substância estimulante do sistema nervoso, o consumo de açúcar em excesso provoca um aumento brusco da glicemia, seguido de sua queda. As oscilações de glicemia são acompanhadas de depressão e fadiga, gerando o desejo de consumir mais açúcar. Isso desgasta o sistema nervoso, o que pode ser agravado por uma deficiência da Vitamina B1, que é protetora do sistema nervoso.
Artrite
O açúcar não é uma das causas da artrite reumatoide, porém, tem papel importante na atividade inflamatória e no ganho de sobrepeso em pessoas com problemas nas articulações.
Miopia
Dados médicos relacionam a produção exagerada de insulina com a desregulação do crescimento dos eixos óticos oculares, causa da miopia. Segundo o pesquisador francês Michel Raymond, especialista em biologia evolutiva, um bom exemplo são os esquimós, que tinham apenas 2% de míopes em sua população. Já entre os que passaram a consumir açúcar, o índice saltou para 60%.