Com muita emoção Itamaraju se despediu do árbitro Galhardo
Foi sepultado no final da tarde desta quinta-feira (19/10), no Cemitério São Cosme e São Damião, em Itamaraju, o corpo do árbitro de futebol mais popular da cidade e conhecido em toda região. Galhardo como era popularmente conhecido morreu no final da tarde da última quarta-feira (18), após alguns dias internado em Teixeira de Freitas, por conta do diabetes, doença que mata uma pessoa a cada seis segundos no mundo.
O corpo de Galhardo foi velado no plenário da Câmara Municipal de Itamaraju, por onde centenas e centenas de pessoas passaram para lhe levar o seu último Adeus. Durante toda a noite e todo o dia, foram inúmeras as homenagens prestadas ao renomado padeiro e arbitro de futebol mais famoso que militou na liderança esportiva da cidade por 51 anos. Ele era conhecido e muito amado por jovens e adultos, e possuía uma grande legião de amigos.
Galhardo se chamava “Antônio dos Santos Tamandaré” e morreu aos 70 anos de idade. Por meio século ele exerceu a função de árbitro de futebol e era um torcedor apaixonado do Fluminense e um grande entusiasta da seleção de futebol de Itamaraju. E foi por quase meio século o padeiro-chefe da Padaria Brasil, a mais tradicional panificadora de Itamaraju.
Galhardo foi um grande motivador da vida e sua grande paixão era o futebol. Atravessou várias gerações incentivando os jovens a arte do esporte e da cultura em geral. Viajou o Brasil acompanhando o Fluminense jogar. Viajou a Bahia inteira por inúmeras vezes acompanhando a Seleção de Itamaraju jogar pelo Intermunicipal e apitou centenas de jogos profissionais ao longo da sua vida.
Antônio dos Santos Tamandaré, “Galhardo” nasceu em Ubaitaba, no sul da Bahia e chegou a Itamaraju aos 19 anos de idade, no ano de 1966. Ele deixou viúva Maria das Graças Tamandaré, a “Dona Guiga” e 9 filhos: Valzeinade, Marcos Antônio, Marta, Cássia, Carlos Alberto, Mário Sérgio, Carlos Henrique, Aline, Antônio Filho. Ele deixou ainda 18 netos e 4 bisnetos.
Durante o culto de corpo presente numa homenagem lhe prestada pela Igreja Maranata, houve a oportunidade para que a família, amigos e históricos parceiros do esporte fizessem grandes homenagens em celebração a tudo que Galhardo deixou como legado. No sepultamento a novas homens se renderam a sua memória, onde a dor, a saudade e a emoção tomaram conta de todos no último Adeus ao desportista Galhardo. Por Athylla Borborema