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24/05/2025

Eunápolis: “Operação Arrosto” é realizada no Conjunto Penal

A ação desencadeada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, decorre do atentado sofrido por monitor de ressocialização

Eunápolis: “Operação Arrosto” é realizada no Conjunto Penal

Nessa sexta-feira (23) em Eunápolis, aconteceu uma revista detalhada nas celas do Conjunto Penal, com a deflagração da “Operação Arrosto”.

Assim, desencadeada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ação decorre do atentado sofrido por um monitor de ressocialização vinculado à Seap.

Dessa forma, a operação veio com o propósito de promover a retirada de materiais ilícitos do interior da unidade prisional, bem como intensificar o controle e a repressão a práticas criminosas, primordialmente aquelas relacionadas ao crime organizado.

Ou seja, a partir de hoje e de modo temporário, o Conjunto Penal passa a ser gerido por equipe de intervenção em caráter temporário, pelo Grupo Especial de Operações Prisionais (Geop).

Desse modo, com o intuito de restabelecer a ordem e segurança no presídio,  participaram da ação os grupos  especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Execução Penal (Gaep), do MPBA; as Polícias Federal, Militar e Civil; Geop; Comando de Policiamento Especializado (CPE, Cipe Cacaueira); Companhia Independente de Polícia de Guarda – Itabuna (CIPGd-Itabuna); 7ª Companhia Independente da Políca Militar; e Companhia Independente de Policiamento Ambiental.

No entanto, também veio com a finalidade de checar a necessidade de transferência de internos, de suspensão de visitas e realização de estudo para realocação definitiva de internos ligados a facções criminosas.

 Principalmente, àquela supostamente envolvida no recente ataque à direção do conjunto penal. Ela faz parte de um conjunto de medidas adotadas pelos poderes públicos no enfrentamento ao crime organizado.

Por fim, as instituições envolvidas reforçam o compromisso com a transparência e a legalidade, garantindo que todas as medidas adotadas respeitem os direitos fundamentais dos custodiados e as normas do sistema prisional.

Fonte: Zipix l MP/BA