LUTA ANTI-FUMO REDUZ MORTES EM 20%
A política brasileira de combate ao tabagismo, que se intensificou no governo FHC pelo então ministro da saúde José Serra, reduziu à metade o número de fumantes no País nas duas últimas décadas. O fato ganhou um capítulo inteiro da revista britânica Lancet em edição especial sobre saúde no Brasil, publicada neste mês. A cruzada antitabagista é tratada como estratégia de sucesso e apontada pelos pesquisadores como um dos principais motivos para a queda de 20% na mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no País, entre 1996 e 2007. “A diminuição ocorreu, particularmente, em relação às doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas”, diz o artigo. Em 1989, quando o Instituto Nacional do Câncer (Inca) inaugurou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, 32% dos brasileiros com mais de 15 anos fumavam – índice que caiu para 17,2% para essa mesma faixa da população em 2008, segundo o IBGE. Hoje, o Brasil tem a menor prevalência de fumantes da América Latina. Mas, mesmo assim, o tabaco ainda provoca cerca de 200 mil mortes por ano no País. Com informações do Jornal da Tarde.
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