Inicio > DESTAQUE, NOTÍCIAS > Prado: Jovens são torturados e assaltados, refletindo as marcas da violência urbana    
09/01/2015

Prado: Jovens são torturados e assaltados, refletindo as marcas da violência urbana

Prado: Jovens são torturados e assaltados, refletindo as marcas da violência urbana

itamarajuense_agredido_em_pradoUma atrocidade assolou a cidade de Prado-BA no início da semana, porém divulgada mais amplamente nos últimos dias.

O jovem Márcio Porto Santos junto com seus amigos viveu um verdadeiro filme de terror, na cidade praiana quando foram abordados por quatro homens e uma mulher armados na praia, começaram a torturá-lo.

 “Cheguei a tirar a roupa para eles verem que eu não tinha dinheiro. Mesmo assim, até a minha roupa eles levaram” contou Márcio, que foi espancado e assaltado. Márcio ainda relatou que após deixarem a Praça da Matriz no centro de Prado na madrugada de domingo para segunda-feira, por volta das 4h:30min da manhã, ele e seus amigos seguiram para praia e lá encontraram os bandidos.

Dos quatros indivíduos dois estavam armados e o agrediram com pontapés no rosto, além de agredir os outros amigos de Márcio. Um dos bandidos do sexo feminino até incentivou quebrar o braço de Márcio para que o mesmo fosse jogado ao mar e morresse afogado, ao invés de gastar a munição das armas.

Após a sessão de tortura o grupo de amigos foi obrigado a nadar em mar aberto por imposição dos bandidos, chegando a ficar na água cerca de quarenta minutos, vivendo segundos de tensão e desespero.

De acordo com a polícia, as vítimas tiveram roupas, celulares, dinheiro, sandálias, correntes, pulseiras e relógios roubados pelos assaltantes. A polícia ainda informou que até à tarde de ontem quinta-feira (8) nenhum suspeito havia sido localizado, e a investigação continua.

Na terça-feira (06), Márcio através de uma rede social postou uma foto com a seguinte legenda: “Agradecido por viver. A dor passa, o susto ameniza, o medo se desfaz e as lembranças o tempo esfacela. O que não podemos é ficarmos reféns de um algoz tão vigente como a violência. Estou de pé novamente, porém, amando e valorizando ainda mais meu bem maior, a vida”.