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25/04/2025

Estudo aponta dados sobre incontinência urinária

Estudo aponta dados sobre incontinência urinária

Um estudo observacional do tipo transversal chamado Prevalência de Mulheres com Incontinência Urinária e seu Impacto na Qualidade de Vida, publicado na Revista Baiana de Saúde Pública, realizado entre setembro e novembro de 2022, investigou a saúde de mulheres atendidas em uma clínica-escola de fisioterapia vinculada a uma universidade em Franca, São Paulo. Segundo os dados apresentados na Revista Baiana de Saúde Pública (v. 48, n. 1, jan./mar. 2024), a pesquisa envolveu 35 mulheres com idades entre 20 e 59 anos, selecionadas por conveniência. Elas foram atendidas em setores como traumatologia, ortopedia, dermatofuncional, saúde da mulher, cardiovascular e pneumofuncional, refletindo uma ampla gama de condições clínicas.

Conforme informado na publicação, a coleta de dados foi conduzida por um aluno treinado, que aplicou entrevistas em uma sala reservada da clínica-escola. Para avaliar as condições de saúde e o perfil da amostra, foi utilizada uma ficha geral com informações sobre idade, setor de atendimento, profissão, prática de exercícios de impacto, número de gestações, paridade, tipos de parto, menopausa e índice de massa corporal (IMC). Além disso, o estudo informou que o questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF) foi empregado para analisar a incontinência urinária (IU), com os dados armazenados em planilhas Excel.

O estudo apontou que 62,86% das mulheres avaliadas sofrem de incontinência urinária (IU). O relatório mostrou que, das 22 mulheres diagnosticadas com IU, 14 (63,64%) apresentaram o tipo de esforço, caracterizado por perdas urinárias durante atividades físicas ou tosse, enquanto oito (36,36%) tinham IU mista, combinando esforço e urgência. O estudo destacou que nenhuma participante relatou IU exclusivamente de urgência. Quanto à gravidade, 14 (63,64%) perderam pequenas quantidades de urina, sete (31,82%) quantidades moderadas e 1 (4,55%) grandes quantidades, evidenciando variações na experiência da condição.

O relatório aponta dados detalhados sobre o perfil das participantes. A idade média foi de 44,9 anos, com desvio padrão de 13,05, e o IMC médio foi de 31,4 kg/m², indicando predominância de sobrepeso e obesidade (82,86%). Do total, 37,14% tiveram três ou mais gestações, e 51,66% dos partos foram vaginais, enquanto 48,33% foram cesarianas. A pesquisa também revelou que 45,71% das mulheres estavam na pós-menopausa e que o setor de saúde da mulher foi o mais frequentado, com 16 participantes.

Lillian de Oliveira, CEO da Loja Virtual de Short Impermeável Geriátrico Malana Eco, afirmou que, como especialista em soluções práticas para quem convive com a IU, acredita que o futuro do cuidado vai além dos tratamentos tradicionais. Lillian continuou dizendo que os envolvidos no assunto precisam pensar em tecnologias que promovam bem-estar, discrição e autonomia e que é nesse contexto que itens que ajudam no dia a dia das pessoas com essa dificuldade ganham relevância. “O avanço na pesquisa e no desenvolvimento de vestuário funcional para a incontinência é uma resposta concreta à necessidade de qualidade de vida, além de ações relacionadas com saúde pública”.

O estudo ainda citou que a análise estatística foi realizada com o software JAMOVI 2.3, utilizando o teste qui-quadrado para verificar associações entre variáveis qualitativas, com nível de significância de p < 0,05. Segundo os dados apresentados, os resultados foram expressos em proporções absolutas e relativas, oferecendo um panorama claro das características sociodemográficas e clínicas da amostra. A pesquisa destaca a diversidade das condições atendidas na clínica-escola, o que reflete os desafios de saúde enfrentados por mulheres nessa faixa etária.

Perguntada sobre o estudo, Lillian disse que o futuro aponta para a integração de soluções clínicas com acessórios e roupas pensadas para o cotidiano, normalizando o uso desses produtos como parte do autocuidado. “É fundamental ampliar o acesso à informação. Quando as mulheres compreendem que a IU tem tratamento e que há alternativas discretas e eficazes para lidar com os sintomas, o impacto na autoestima e na participação social é imediato”.

Mais informações em: https://malanaeco.com/