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15/05/2025

Infracommerce registra EBITDA positivo no 1º tri de 2025

Infracommerce registra EBITDA positivo no 1º tri de 2025

A Infracommerce (B3: IFCM3) apresenta os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025 (1T25), evidenciando os primeiros frutos de seu plano de reestruturação iniciado em 2024. A Companhia reportou um EBITDA ajustado positivo de R$1,3 milhão no período, representando uma recuperação expressiva de 102,6% em relação ao 1T24.

O GMV total atingiu R$3,3 bilhões no primeiro trimestre, uma alta de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o lucro bruto orgânico, excluindo  receitas com antecipação, alcançou R$52 milhões e obteve uma melhora expressiva de 53,7% em relação ao 1T24, com ganho de 11p.p. de margem bruta no período. Os custos e despesas totais registraram uma melhora de 30,5%, quando comparado ao primeiro trimestre de 2024, alcançando R$190,5 milhões. 

Os custos e despesas operacionais totais registraram uma queda no 1T25. As despesas comerciais e administrativas encolheram 44%, somando R$61,8 milhões, já os de serviços prestados foram de R$132,7 milhões, equivalente a uma redução de 19,2% se comparado com o 1T24, o que evidencia um avanço importante no controle de gastos e no foco em rentabilidade, com ações estratégicas para melhoria de margem operacional e do fluxo de caixa operacional da Companhia. 

O desempenho do EBITDA e da Margem EBITDA refletem diretamente as mudanças implementadas após a troca de diretoria, com destaque para o plano de reestruturação e a rigorosa disciplina de redução de custos e despesas iniciado no segundo trimestre de 2024. Mesmo diante de uma retração de 6,5% na receita líquida, excluindo a receita com antecipação em 2024, que totalizou R$184,6 milhões, a Infracommerce demonstrou capacidade de adaptação, foco na eficiência operacional e compromisso com a sustentabilidade financeira.

Outro ponto positivo foi o desempenho da operação na América Latina (exceto Brasil), que registrou crescimento de 10,3% na receita em relação ao 1T24, contribuindo para mitigar os efeitos da saída de contratos considerados onerosos no mercado brasileiro. Essa movimentação estratégica — ao mesmo tempo, em que racionaliza o portfólio de clientes — fortalece as operações em países-chave e impulsiona a rentabilidade do grupo.

“Entramos no terceiro trimestre da nossa gestão com a confiança de quem já testemunhou sinais concretos de transformação. Em somente seis meses, cumprimos o que nos propusemos a fazer: estabilizar o negócio no Brasil, retomar o crescimento e resgatar a eficiência operacional como base para um novo ciclo de expansão”, afirma Mariano Oriozabala, CEO da Infracommerce.