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02/06/2025

Líderes de TI investem mais em segurança, nuvem e IA

Líderes de TI investem mais em segurança, nuvem e IA

Mais de quatro em cada dez (41%) Chief Information Officers (CIOs) apontam a cibersegurança como sua principal preocupação. Ainda assim, esses líderes estão, ao mesmo tempo, ampliando os orçamentos destinados à segurança (77%), expandindo a infraestrutura em nuvem (68%) e acelerando as iniciativas em inteligência artificial (IA) (67%).

Esses dados fazem parte do Estudo Experis CIO 2025 Outlook: Prioridades para Líderes de Tecnologia, divulgado pela Experis, vertical do ManpowerGroup especializada em Recrutamento, Seleção e Gestão de Profissionais de TI. O relatório mostra que os líderes de tecnologia estão buscando proteger suas organizações sem perder o ritmo da inovação, em um contexto marcado por ameaças cibernéticas constantes e uma transformação digital cada vez mais acelerada. 

“Os CIOs mais visionários e bem-sucedidos deixaram de ver segurança e inovação como forças opostas. Agora, usam a cibersegurança como impulso para acelerar a transformação digital”, comenta Débora Nakano, Gerente Executiva da Experis. “Ao integrar proteção digital com tecnologias como IA e nuvem, esses líderes protegem suas organizações e conquistam vantagem competitiva em mercados cada vez mais desafiadores”.

Com base em entrevistas com quase 1.400 líderes de tecnologia — entre eles, 480 executivos C-level e 913 tomadores de decisão seniores de TI —, o estudo traça um panorama claro de como os líderes mais preparados estão integrando segurança às estratégias de inovação para lidar com ameaças emergentes.

Principais descobertas: 

Apesar do entusiasmo com a inteligência artificial, o estudo revela que os CIOs estão adotando uma postura cautelosa. Embora reconheçam o potencial da IA generativa e estejam explorando suas aplicações, muitos acreditam que a tecnologia continua em estágio inicial. Apenas 37% consideram a IA generativa uma solução útil para aplicações específicas atualmente, enquanto 33% ainda têm dúvidas sobre seu impacto nos negócios. 

Isso não significa, no entanto, que as empresas estejam paradas: a maioria está explorando ativamente (33%) ou já implementando (27%) tecnologias de IA de alguma forma — um sinal de investimento pragmático, que reconhece o potencial da ferramenta sem ignorar os desafios do momento.

“O que mais chama atenção em nossa pesquisa global é a variação regional na forma como os líderes de tecnologia enfrentam esses desafios”, destaca Nakano. “Nos Países Baixos, 67% dos líderes de TI estão reduzindo as emissões de carbono com o apoio da tecnologia, sem comprometer a segurança. Já os CIOs italianos estão entre os mais entusiasmados com a IA, com 86% também ampliando os investimentos em cibersegurança. Na França, 38% relatam que o maior desafio é conseguir defender adequadamente os orçamentos. Essas prioridades distintas mostram que não existe uma receita única: os líderes de TI mais eficazes são aqueles que se adaptam às realidades locais do negócio”, completa. 

O estudo também classifica as organizações em cinco níveis de maturidade. Entre elas, o grupo da “Vanguarda” (24%) se destaca por adotar estratégias tecnológicas centradas no cliente e fortemente alinhadas aos objetivos do negócio. Na outra ponta, os “Reticentes” (14%) demonstram ceticismo em relação à IA e enfrentam forte resistência interna à mudança.