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14/06/2021

Aulas com atores profissionais simulam atendimentos médicos e preparam estudantes de medicina

Aulas com atores profissionais simulam atendimentos médicos e preparam estudantes de medicina

São José do Rio Preto, SP 14/6/2021 – Bem treinados e com pautas diversas, os atores têm um bom conteúdo para os acadêmicos aprimorarem seus métodos de consultas médicas”, Ronaldo Quicoli, docente.

Atividade implementada pela faculdade de medicina FACERES é realizada com a participação de cenários que representam uma consulta clínica

Na formação médica, os cenários de simulação são utilizados como ferramentas de aprendizagem e permitem ao aluno treinar suas habilidades e competências, vivenciando situações recorrentes nos ambientes de serviços de saúde. De acordo com o Conselho Federal de Medicina, o Brasil tem hoje mais do que o dobro de médicos que tinha no início do século. Em 2000, eram 230.110 médicos. Em 2020, eles somam 502.475 profissionais. Nesse período, a relação de médico por mil habitantes também aumentou significativamente, na média nacional. Passou de 1,41 para 2,4. É o que mostra o estudo Demografia Médica no Brasil 2020, resultado de uma colaboração entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo (USP).

 

Com o aumento de profissionais na área médica, a formação e preparação se tornam cada vez mais qualificadas para oferecer ao mercado, médicos prontos para lidar com qualquer situação.

 

Como um dos diferenciais na formação dessa carreira, as simulações são uma extensão do desenvolvimento de habilidades clínicas e aprendizado em procedimentos médicos.

 

O processo de ensino, por meio de situações simuladas utilizando a metodologia paciente – ator, é uma metodologia útil e efetiva na avaliação de desempenhos e habilidades clínicas, possibilitando um melhor relacionamento interpessoal entre futuro médico e paciente, resolução de problemas e análise e síntese das informações clínicas.

 

Na faculdade de medicina FACERES, em São José do Rio Preto, a simulação clínica ocorre com robôs de alta fidelidade e é realizada com a participação de atores profissionais que representam um paciente em uma consulta.

 

Estudantes da etapa 5 da graduação, têm esse aprendizado por meio da disciplina Atividades Práticas 1. “O objetivo é que o aluno realize uma anamnese (entrevista médica) para elaborar uma história clínica objetivando uma hipótese de diagnóstico, o que contribui na aprendizagem prática do acadêmico”, explica o médico e professor da disciplina Flavio Quessada.

 

Os atores trabalham principalmente no contexto da coleta de história clínica simulando e interpretando personagens que previamente foram elaborados pelos docentes.

 

“Estamos fazendo as simulações há cerca de 3 meses. Percebemos neste período uma constante evolução dos alunos. Hoje, vemos neles segurança e posicionamento diante de situações adversas que interpretamos como pacientes durante um atendimento, desde uma queixa de uma dor simples, até situações de casos mais graves”, explica Clara Tremura, atriz profissional que interpreta os papéis durante as aulas.

 

“Bem treinados e com pautas diversas, os atores trazem um bom conteúdo para os acadêmicos irem aprimorando seus métodos de consultas médicas”, conta o docente Ronaldo Gaspar Bottino Quicoli.

 

Os professores de Atividades Práticas 1, Gustavo Laguna e Mateus Ribeiro, contam que os papéis interpretados pelos atores são características de pacientes em consultas do cotidiano médico. “Estes personagens além de apresentarem os sinais e sintomas que queremos trabalhar nos respectivos módulos, também interpretam diversas situações que frequentemente o médico se depara em sua prática clínica diária, oferecendo ao aluno um treinamento em diversas situações clínicas”, afirmam.

 

 “Agora, como a telemedicina é uma realidade, agrega conhecimentos e práticas futuristas”, reforça Ronaldo.

 

Para o estudante de medicina, Antônio Marcos Angélico Junior, é uma metodologia essencial, principalmente no momento atual: “A implementação dessas novas dinâmicas, quando aliadas posteriormente ao ensino presencial, podem se tornar um recurso didático muito significativo no aprendizado, aperfeiçoando nossas habilidades de comunicação e conduta nos preparando para nosso futuro na rotina hospitalar”, finaliza.

Website: http://www.faceres.com.br