Delivery de refeições cresce no Brasil, mas e-commerce ainda enfrenta desconfiança do consumidor
São Paulo, SP 13/1/2021 –
Seguindo movimento impulsionado pela pandemia, delivery de refeições cresce no Brasil, enquanto e-commerce ainda enfrenta desconfiança de uma parcela dos consumidores.
As entregas de refeições por delivery estão ganhando cada vez mais espaço e colocando o Brasil ao lado dos mercados asiáticos em termos de popularidade. Por aqui, o serviço tem mais de 80% de penetração em áreas urbanas entre consumidores de até 50 anos e demonstra ainda mais oportunidades de crescimento. Isso é o que a pesquisa Consumer Insights da Kantar aponta.
Segundo a empresa, a combinação de novos momentos de compras e novos usuários é o que mantém a expansão do serviço, principalmente nos dias de semana. O segundo trimestre de 2020 viu um aumento de 27% nos pedidos de entrega em domicílio de segunda à sexta-feira em comparação com o primeiro trimestre.
No terceiro trimestre, o crescimento foi 15% superior ao anterior. Mesmo em breve, os pedidos de fim de semana cresceram 20% entre abril e junho contra janeiro a março, e outro resultado positivo de 6% entre o terceiro e o segundo trimestres.
De acordo com o estudo, o grupo que mais utiliza o serviço é aquele que já comprava refeições fora de casa com frequência antes da pandemia. Outra característica é que são, em sua maioria, homens, com idade entre 25 e 34 anos, residentes em áreas urbanas e classes altas.
Também na América Latina o prazer de saborear uma refeição em família ou experimentar algo novo e a sensação de merecer este ‘presente’ são as principais motivações.
Globalmente, esse número cai para 59% e os outros 41% escolhem a oportunidade como o motivo. Olhando apenas para o Brasil, a vontade de outro tipo de refeição e o prazer são os principais incentivos em São Paulo e nos estados do Nordeste, enquanto o costume é o que impulsiona os moradores do Sul e do Rio de Janeiro a ativarem o serviço de entrega.
Ainda segundo a Kantar, os principais desafios para o crescimento do canal estão relacionados à segurança e à figura do vendedor. Para 44% dos brasileiros não ter funcionário para tirar dúvidas é uma barreira, 33% afirmam não confiar em fornecer dados para compras online, 19% não encontram o sortimento esperado e 16% se preocupam com atrasos nas entregas e é impossível que este aspecto melhore rapidamente.
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