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14/07/2021

Transformação digital está em ascensão, mas empresas ainda se mostram desorientadas em relação à nuvem

Transformação digital está em ascensão, mas empresas ainda se mostram desorientadas em relação à nuvem

São Paulo, SP 14/7/2021 – Além de conhecer bem a cultura organizacional, é fundamental ter uma clara noção do desempenho dos aplicativos que fazem parte do portfólio atual da empresa.

A pandemia de Covid-19 certamente transformou a relação entre empresas e consumidores, aumentando as relações online. De acordo com Adriano Filadoro, CEO da Online Data Cloud, os serviços em nuvem estão a todo vapor. Mas o executivo aponta cinco dicas importantes para uma migração segura, sem desperdícios de recursos financeiros e humanos.

Os últimos 18 meses se mostraram muito desafiadores para a indústria de tecnologia. Principalmente motivada pela pandemia de Covid-19 – que levou grande parte da população a reinventar a relação com o lar, que passou também a ser local de trabalho, lazer e cultura -, a transformação digital sofreu uma aceleração sem precedentes. De acordo com Adriano Filadoro, CEO da Online Data Cloud, o principal ponto de partida foi uma clara mudança no comportamento dos consumidores – que se viram, de uma hora para outra, obrigados a interagir com o mundo digital em inúmeras tarefas que antes eram majoritariamente presenciais.

“As relações entre consumidores e empresas, seja no trabalho, nas compras, na alimentação, na educação, na rotina financeira e em tantas outras atividades, estão sendo muito mais online do que se poderia supor antes da pandemia. Muitas empresas ainda estão se dedicando ao aperfeiçoamento dessa relação que agora já se mostra como tenência consolidada. Mas responder a essa demanda também é um grande desafio para as empresas, que às vezes se mostram desorientadas, principalmente em relação à nuvem”, afirma Filadoro.

De acordo com o executivo, quando usada corretamente, a nuvem pode transformar um negócio. Por outro lado, quando as empresas tomam decisões sem conhecer a fundo alguns componentes importantes, ou ainda quando falham na implantação de uma cultura de mudança para engajar todos os níveis colaborativos, os resultados podem ficar muito aquém do esperado. Por isso, é fundamental que a direção da empresa conheça em profundidade não só suas equipes, mas seus aplicativos e serviços, tendo em mente quais gargalos poderão ser solucionados com a migração para a nuvem.

A seguir, Filadoro aponta cinco dicas importantes para uma migração bem-sucedida de dados, aplicativos e serviços para uma ou mais nuvens com chances aumentadas de sucesso:

1. Conhecer em detalhes os gargalos da empresa. “É importante conhecer os gargalos para encontrar na nuvem soluções para os principais problemas. No caso da agilidade, por exemplo, é necessário ser capaz de alavancar serviços de nível superior, como serviço de banco de dados, recursos de aprendizado de máquina etc. Já se a estratégia é migrar para a nuvem para ganhar mais escalabilidade e confiabilidade, a modernização de aplicativos e a criação de novos aplicativos nativos em nuvem são a melhor resposta. Ou seja, é preciso conhecer os pontos fracos do negócio para criar uma estratégia de nuvem que atenda a demandas específicas”.

2. “Escanear” o portfólio de aplicativos. “Além de conhecer bem a cultura organizacional, também é fundamental ter uma clara noção do desempenho dos aplicativos que fazem parte do portfólio atual da empresa. Cada um tem características muito próprias e que vão determinar a complexidade, os custos e a duração da migração para a nuvem. Para facilitar, algumas perguntas devem ser logo respondidas: quais são os aplicativos essenciais para o negócio; quais aplicativos têm requisitos de alta segurança e conformidade; se existem aplicativos de mainframe; se existem candidatos para migrar para aplicativos SaaS; como são as arquiteturas dos aplicativos; quais aplicativos estão prontos para a nuvem e quais vão exigir um esforço de modernização; se há aplicativos que podem ser excluídos, suspensos ou transferidos para a nuvem sem qualquer esforço ou prejuízo etc. A partir desta análise, é possível determinar uma ordem de prioridade e até mesmo o custo da migração”.

3. Definir tecnologias para dar conta de todas as demandas. “Uma coisa é certa: não existe um provedor de nuvem que atenda de uma vez só todas as necessidades de uma empresa. Existem várias tecnologias específicas para cada demanda interna, incluindo hardware, software e recursos que precisam ser integrados para alcançar resultados comerciais positivos. É um erro tentar fazer tudo com um único provedor, já que cada provedor de nuvem tem seus pontos fortes e fracos. Na maior parte dos casos, é altamente recomendável contar com vários provedores, garantindo que os fornecedores escolhidos possam ser integrados sem problemas. Sendo assim, existe uma abordagem específica para cada organização migrar para a nuvem”.

4. Definir o papel de cada parte envolvida na jornada para a nuvem. “Quando uma empresa migra seus dados, serviços ou produtos para uma plataforma de nuvem privada, ela geralmente conta com as ferramentas de migração e os serviços profissionais oferecidos pelo provedor especialmente desenhados para ela. Já quando se trata de nuvem pública, apesar de mais comum, a migração poderá ser um pouco mais complicada, já que o cliente compartilha esses dispositivos de hardware, de armazenamento e de rede com outras organizações. Neste caso, o acesso aos serviços e o gerenciamento da conta são realizados por meio de um navegador da web. O ideal é contar com uma consultoria especializada para que sejam garantidos desempenho, segurança, disponibilidade, proteção, conformidade e outras exigências de nível de serviço necessárias para todos os ativos movidos para a nuvem”.

5. Definir custos. “A migração para a nuvem é bastante motivada pelo custo. A nuvem pode resultar numa redução relevante de custos se for gerenciada corretamente. Mas sem uma estratégia de otimização de custos, o investimento pode não dar o retorno esperado. No modelo de data center, muito dinheiro é gasto para recursos ociosos ou usados em uma fração de sua capacidade. No modelo adotado pela nuvem, chamado de pay-as-you-go, a empresa paga pelos recursos de que precisa e somente quando precisa. Pode parecer simples, mas não é e exige que a direção da empresa compreenda muito bem o mecanismo de preços e finanças na nuvem”.

Fonte: Adriano Filadoro, CEO da Online Data Cloud – empresa com 26 anos de atuação na indústria de tecnologia da informação. www.onlinedatacloud.com.br

Website: http://www.onlinedatacloud.com.br