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08/10/2021

Seis em cada 10 pessoas foram vítimas de fraude financeira nos últimos 12 meses

Seis em cada 10 pessoas foram vítimas de fraude financeira nos últimos 12 meses

São Paulo 8/10/2021 –

Eletrônicos lideram o ranking de produtos que tiveram mais fraudes

Segundo pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Serviços de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), seis em cada 10 usuários da internet sofreram alguma fraude financeira nos últimos 12 meses no Brasil. O fenômeno é reflexo da pandemia da Covid-19, que fez crescer a quantidade de compras realizadas via e-commerce.

O número marca cerca de 16,7 milhões de brasileiros que foram prejudicados por golpes virtuais e mostra um aumento de 28% em comparação com análise feita em 2019. Além disso, algumas informações ainda são apresentadas, como: a maioria das vítimas são mulheres (51%); 48% são homens; 56% fazem parte da classe C; e 44% das classes A e B.

Informações sobre as fraudes

Em relação ao ranking das fraudes analisadas, com 41% está o ato de não receber um produto ou serviço adquirido; em seguida, a compra de um produto ou serviço que veio diferente das especificações de quem estava vendendo (41%); cartões de crédito ou débito clonados (24%); golpes por ligação, SMS, e-mail ou WhatsApp, em que a vítima é informada sobre o direito de receber um dinheiro e que, para isso, deveriam ser fornecidos dados bancários e pessoais, bem como pagamento de honorários (17%); e pagamento de cobrança falaciosa por meio de depósito, boleto falso ou adulterado (15%).

Além disso, em relação à origem das cobranças, as mais citadas vieram de lojas e empresas, com 44%; banco e financeiras, com 26%; serviços de TV por assinatura e/ou internet, com 24%; telefonia fixa e móvel, com 9%; e contas básicas, como luz (6%) e água (3%).

Sobre o local onde as compras foram feitas, 40% apontaram sites que comercializam diversos produtos (marketplaces); 28% mostraram sites de lojas específicas; e 23% realizaram os pedidos por meio de perfis de lojas em redes sociais.

Sobre os produtos não recebidos, o destaque está com os eletrônicos (30%), já presente em 2019; roupas, sapatos e acessórios (25%); cosméticos e perfumaria (14%); e eletrodomésticos (12%). O prejuízo com produtos não recebidos alcançou R$ 140, em média, e para 46% permaneceu inferior a R$ 100; 6% apontaram fraudes com produtos com valor superior a R$ 800. Importante ressaltar que já existem soluções para evitar essas ocorrências, como o quiz antifraude.

De acordo com o presidente da CNDL, José César da Costa, o ideal é que os consumidores, empresas e poder público estejam em união para um maior debate e medidas que ofereçam mais segurança para a população. Segundo Costa, a análise apresenta que a perda de documentos e o fornecimento sem aviso de dados, principalmente a partir de atualizações de cadastro, mensagens instantâneas, e-mail ou chamadas telefônicas, são alguns dos pontos que antecederam golpes e que podem ter se mostrado como a porta de entrada de criminosos.

“O processo de digitalização dos serviços financeiros é irreversível e traz consigo um grande potencial econômico. O propósito do estudo é ensejar a conscientização dos consumidores e empresários e mobilizar o debate público sobre o assunto”, aponta Costa.

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