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05/08/2021

Modernização da rede móvel do MetrôRio vai permitir uso pleno de celular em toda sua extensão

Modernização da rede móvel do MetrôRio vai permitir uso pleno de celular em toda sua extensão

São Paulo 5/8/2021 –

Empresa responsável pela execução das obras diz que nova infraestrutura vai melhorar cobertura e a qualidade do sinal de celular e internet

Executado pela Comba Telecom, empresa global de infraestrutura e soluções para telefonia móvel, o projeto de modernização da rede de telecomunicações que o MetrôRio vem desenvolvendo em parceria com as quatro operadoras de telefonia – dentre elas Claro, Tim, Vivo – deve entrar na etapa final das obras da fase três nos próximos meses. O projeto foi dividido em quatro fases e tem previsão de conclusão até julho de 2022.

Ao todo, serão cerca de 35 km com a conexão por fibra óptica interligando, por meio de um Sistema de Antenas Distribuídas (DAS), todas as 26 estações, galerias e túneis das Linhas 1, 2 e 4 do metrô carioca. O sistema DAS vai melhorar não só a cobertura e a qualidade do sinal de celular e internet 4G.

A terceira fase do projeto contempla as estações Flamengo, Botafogo, Cardeal Arcoverde, Siqueira Campos, Cantagalo e General Osório. A expectativa é que a implantação do sistema nesse trecho do metrô esteja concluída no segundo semestre de 2021. As duas primeiras etapas, que já estão com o serviço disponível, cobrem o trecho entre as estações Uruguai e Largo do Machado. Já a fase quatro, que abrange o trecho entre as estações Nossa Senhora da Paz e Jardim Oceânico, está prevista para ser concluída até março do ano que vem.

De acordo com o CEO da Comba Brasil, Johnny Brito, o projeto do MetrôRio tem dinâmicas próprias, o que, segundo ele, o torna extremamente desafiador. “Mas, como sempre, nosso time de profissionais é ultraqualificado e está entregando o melhor resultado em todas as áreas e fases do trabalho.” O executivo ressalta que a Comba é conhecida internacionalmente por oferecer soluções completas e customizadas para grandes projetos de engenharia, no Brasil e no mundo, “sempre com o intuito de facilitar a comunicação entre as pessoas, melhorar a experiência do usuário e consequentemente tornar o mundo mais inclusivo através do acesso à telefonia e internet”. “Para nós é um imenso prazer trabalhar em conjunto com o MetrôRio e todas as operadoras envolvidas, e conectar os usuários do metrô em uma das mais importantes cidades do mundo”, completa.

Para a implantação do DAS, a Comba Telecom, que responde desde o serviço de consultoria, projeto de engenharia, fornecimento do sistema até a execução das obras civis, teve de refazer toda a infraestrutura, começando do zero. “Hoje, nas estações do metrô, cada operadora tem o seu próprio equipamento, o seu cabo e sua antena, o que causa muitos problemas de transmissão do sinal”, explica Omar Wahed, gerente de projetos da Comba Telecom.

Segundo ele, estão sendo instaladas novas antenas multibanda, cabos ópticos, receptores e transmissores, que serão conectados às estações radiobase das operadoras. No total, serão implantados 70 km de cabo óptico, que será compartilhado pelas operadoras nas áreas subterrâneas do metrô, o que vai permitir a ampliação do sinal para a telefonia móvel, tanto para ligações como para acesso à internet, explica Wahed. A rede DAS também vai interligar os setores remotos com os mezaninos e plataformas das estações por meio de equipamentos que aumentam o alcance da cobertura do sinal de telefonia.

Wahed ressalta que, por conta da complexidade do projeto e para evitar impactos na operação do metrô, as intervenções estão sendo realizadas durante a madrugada. “É um trabalho desafiador. Nós temos aproximadamente 40 funcionários por noite trabalhando em uma janela noturna de 1 hora e meia. Portanto, não pode haver atrasos. Se atrasar, não temos como recuperar o tempo perdido”, diz ele, ao ressaltar a importância do projeto para os usuários do metrô. “Quando estiver totalmente concluído, os usuários terão um sinal de celular de melhor qualidade, inclusive para acessar streaming de vídeo e a internet. Eles ficarão mais conectados, seja nas estações, seja dentro dos trens”, afirma.