Jovens da geração Z estão economicamente ativos no Brasil
São Paulo, SP 19/10/2021 – “Antes de mais nada, é preciso ser verdadeiro de dentro para fora. Não apenas dizer que é uma empresa que abraça a diversidade, mas sim, ser diversa.”
Os jovens desse período têm se tornado uma forte influência sobre pessoas de todas as idades e rendas, influenciando diretamente em suas escolhas na hora do consumo e relacionamento com marcas.
Existem aqueles que ainda não estão preocupados com a próxima geração, contudo, dados da empresa de consultoria McKinsey indicam que só no Brasil, a Geração Z já representa 20% da população do país.
Em números mais abertos, isso representa 23 milhões de jovens economicamente ativos. Deles, 66% dos jovens afirmam que a sua geração tem a capacidade de atuar na resolução de problemas globais e 85% estão dispostos a doar uma parte do seu tempo a causas sociais. É a geração mais consciente e aberta para o diálogo até então.
Em decorrência da atividade econômica e profissional da Geração Z, aliada ao crescimento do seu poder de compra, que hoje já chega a US$ 44 bilhões, os profissionais de marketing passaram a avaliar o mercado de forma diferente, implementando um olhar atento aos desejos desse público para direcionar sua propaganda.
Dados do Think With Google mostram que entre esses jovens, 76% afirmam gostar de se sentir bonitos e bem cuidados e por conta de sua busca pela verdade, 88% demandam parte do seu tempo pesquisando produtos e lojas antes de realizar a compra.
Essa busca não fica restrita ao mercado nacional. A geração Z está aberta a buscar referências em espaços urbanos cosmopolitas internacionais, como é o exemplo de Londres, Tóquio e Toronto. Estudando de perto esse público, Maria Vasconcelos, Head de Marketing da Urbanic Brasil fala sobre os pilares que todos devem ter para cativar esses jovens. “Antes de mais nada, é preciso ser verdadeiro de dentro para fora. Temos hoje 23 milhões de jovens que estão aptos a escolherem comprar em empresas que apoiam seus ideais”, relata a profissional.
Ainda com dados da McKinsey, 70% dos entrevistados disseram que tentam comprar produtos de empresas que sejam éticas. 80% diz que se lembram de pelo menos um escândalo ou polêmica envolvendo uma empresa.
Mais do que economicamente ativos, esses jovens estão atentos a todos os detalhes para decidir se irão adquirir ou não um produto de uma empresa. Cerca de 65% tentam aprender a origem de tudo o que compram – onde é feito, de que é feito e como é feito. Cerca de 80% se recusam a comprar produtos de empresas envolvidas em escândalos.
Mas como preparar uma estrutura completa para abraçar esses jovens que estão chegando no mercado e já representam 40% de todos os consumidores ativos globais? A geração Z é nativa digital, logo, aceita soluções tecnológicas com mais facilidade. Por exemplo: o uso de tecnologia é essencial para auxiliar no crescimento de uma empresa dentro de todo esse cenário. “Adotar um sistema de supply chain para manter a ética de produção e distribuição é uma grande aposta e vale a pena ser feita”, explica Vasconcelos.
Maria ainda complementa. “A tecnologia é uma grande aliada para um crescimento sustentável e responsável, além de ser muito valorizado por jovens de uma geração que são nativos digitais e conhecem esses processos”. Para os consumidores, o marketing e a ética no trabalho estão convergindo. As empresas devem, portanto, não apenas identificar claramente os tópicos sobre os quais assumirão posições, mas também garantir que todos na cadeia de valor participem.
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