Demora na entrega resulta em desistência de compra
7/7/2023 –
Pesquisa revelou também que 73% dos consumidores esperam que um e-commerce ofereça entregas ultrarrápidas
Quase metade (44%) dos consumidores on-line afirmam desistir de uma compra caso o prazo de entrega seja demorado. É o que indica o anuário Trends 2022, feito em parceria entre Octadesk e Opinion Box. Os dados revelam também que os usuários esperam mais celeridade das empresas de e-commerce, uma vez que 73% esperam ofertas de entrega ultrarrápidas.
O levantamento apontou ainda que 25% dos consumidores deixariam de comprar de uma loja que não ofereça entregas no mesmo dia, e 64% se dizem influenciados pelo prazo na hora de escolher.
“As entregas rápidas são um ponto fundamental da experiência do cliente e, para que seja possível oferecer um atendimento de qualidade, é preciso que funcione de maneira precisa desde a captação da matéria-prima até a entrega final”, afirma Josué de Souza, sócio da J3 Flex, transportadora focada na entrega de encomendas para e-commerce.
O marketplace funciona como um shopping on-line, geralmente estabelecido em um site que reúne variados vendedores e lojas, com diferentes ofertas e diferentes produtos disponíveis, para oferecer mais variedade (de sortimento e também de preços) para o consumidor final.
E esta plataforma de vendas cada vez mais faz parte do dia a dia dos brasileiros. Segundo novo relatório do Webshoppers, as transações por meio de marketplaces devem aumentar 54% até 2024, além disso, a maioria dos lojistas brasileiros (84%) que vende on-line usa marketplaces em suas estratégias de marketing digital.
O relatório traz também um dado sobre frete e indica que compras com entrega gratuita cresceram 3 pontos percentuais em 2022, e representam 49% dos pedidos. “Os grandes marketplaces do mercado hoje não possuem 100% de sua demanda de entregas em suas operações logísticas, milhares e até milhões dessas entregas são feitas por transportadoras parceiras”, conta Souza.
A expectativa é boa. Segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o faturamento esperado para o setor é de R$ 205 bilhões em 2024, R$ 225 bilhões em 2025, R$ 248 bilhões em 2026, e R$ 273 bilhões em 2027. O perfil dos compradores é formado majoritariamente por pessoas de 35 a 44 anos, da classe C e moradores da região Sudeste.
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