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31/12/2010

CERVEJA SERIA MAIS BARATA SE VENDIDA EM GARRAFA PET

CERVEJA SERIA MAIS BARATA SE VENDIDA EM GARRAFA PET

Se ao invés de em latinhas de alumínio ou garrafas de vidro, a cerveja viesse em garrafas tipo PET, seu custo seria muito menor para o consumidor, segundo afirma o presidente da Afrebras, (Associação dos Fabricantes de Bebidas do Brasil), Fernando Rodrigues de Bairros. “O processo interno dela [garrafa PET] é mais barato que o do vidro”, explica. Esse processo é realmente muito mais simples porque o próprio fabricante pode desenvolver a embalagem do produto com uma forma e um soprador de ar quente, o que reduziria consideravelmente o custo da produção.  Marcelo Cerqueira, presidente da Abradeg (Associação Brasileira de Degustadores de Cerveja), reitera que “as microcervejarias sofrem impactos com o efeito da escala produtiva, pois possuem, por exemplo, um maior custeio da operação e logística de distribuição, o que afeta o preço”.  Fernando bairros acredita que o uso de garrafas PET seria a melhor opção para as microcervejarias – fábricas pequenas que utilizam o processo artesanal e cujos produtos não têm escala industrial – em vista de conseguir espaço no mercado nacional. “Elas vão crescer com o aumento do consumo dos seus produtos. Porém, elas ficam limitadas a uma venda local e regional, e o uso das embalagens PET permitiria que alcançassem outros mercados”, destaca. Formado pela escola Louvain-la-Neuve, na Bélgica, Paulo Schiaveto, diz que, em sua opinião, essas fábricas têm bastante espaço para crescer no Brasil. “Em países como os Estados Unidos, um mercado que apresentou, há 15 ou 20 anos, características semelhantes ao que acontece atualmente no Brasil, as micro e pequenas cervejarias respondem por um volume bem mais representativo, de mais de 5%”, revela Schiaveto.

Fonte: Bahia Notícias