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12/03/2014

Sessão é marcada por discussão entre vereadores e recorde de público na plenária

Sessão é marcada por discussão entre vereadores e recorde de público na plenária

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De acordo com o regimento interno municipal, foi realizado mais uma sessão ordinária na Câmara Municipal de Itamaraju, formada por parlamentares reunidos em assembleia com propósito de decidir as questões propostas, para o desenvolvimento do município.

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Após as duas primeiras sessões do ano em clima quente (uma com a participação ativa dos moto-taxitas e outra onde foi relatado o furto de um aparelho celular do vereador Keu), a sessão se iniciou com a leitura do texto bíblico e apreciação e votação da ata e súmula da última sessão.

Com a palavra o vereador Chico do Hotel mencionou sobre a taxa abusiva imposta pela empresa EMBASA, onde a concessão da mesma para realizar seus serviços de saneamento em Itamaraju teria expirado em 2012 (de acordo com uma lei estabelecida pela própria câmara em 1992, dando a EMBASA está concessão, com validade de 20 anos), e que está taxa de 80% não é cabível aos cidadãos itamarajuenses.

No entanto o que chamou mais atenção na sessão foi a troca de farpas entre o presidente Rubens Cleudes e o vereador Valzão. O representante do PT Valzão se queixou por não ter apoio financeiro (diária com custo de 3 mil reais), do então presidente da Câmara em viagens a Brasília (o vereador Valzão esteve na capital do país acompanhando uma passeata do MST) e comunicação, pois os telefones celulares de cada vereador cedido pela Câmara estão com suas linhas suspensas, até esclarecimentos por parte da empresa Oi de telefonia. Entre outras reivindicações que Valzão julgou ser necessário para melhor atuação da casa, ele também questionou o porquê de devolver o dinheiro que sobra (ou seja, economizado pela Câmara em seus serviços) no final de cada mês ao executivo, sendo que o presidente tem até o último mês do ano para fazer esta devolução.

Em contra partida o vereador Rubens indagou o tempo de serviço prestado do colega parlamentar, que totaliza 17 anos (mais de quatro mandatos), e que o mesmo até o momento não tinha sido ainda Presidente da Câmara, mas que um dia poderá vir a ter este privilégio, e a partir daí saberá o que é administração pública. “O vereador Valzão não nunca foi Presidente, por isso me parece que ele não entende o que é administração pública, o dinheiro é público, é do povo e precisa ser devolvido ao povo, aos cofres do município, não irei acumular este dinheiro nos cofres da Câmara para ser gasto com os vereadores, a política do TCM é essa a economicidade, devolvendo aos cofres públicos para que seja investido em todas as áreas do município” completou Rubens.

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O vereador Portugal ainda pediu mais transparência da casa e maior fiscalização em relação ao executivo. Após o conflito de ideias os demais vereadores tentaram apaziguar os ânimos debatendo sobre assuntos distintos.

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