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14/09/2015

Taxista Sérgio de Jesus Neves é sequestrado e libertado em Teixeira de Freitas

Taxista Sérgio de Jesus Neves é sequestrado e libertado em Teixeira de Freitas

bilud-600x330O taxista Sérgio de Jesus Neves, popularmente conhecido em Itamaraju por “Bilú”, 40 anos, irmão do radialista e produtor de eventos Aroldo Neves e do vereador ex-presidente da Câmara e atual presidente do Partido Republicano no município, Rubens Neves, o “Rubens do Hospital”, fora vítima de um assalto seguido de sequestro na manhã desta segunda-feira (14/09).

O taxista “Bilú” seguia para Eunápolis dirigindo o seu táxi, Chevrolet, modelo Prisma, cor branca, placas NZG-4608 -, quando na altura do quilometro 788 da BR-101, ainda em território do município de Itamaraju – foi abalroado por um veículo Fiat/Línea, também de cor branca, com 4 elementos a bordo que lhe forçaram a parar  no acostamento.

O taxista foi levado por dois marginais para o outro veículo e colocado agachado no banco traseiro do carro dos bandidos e após cerca de uma hora e meia, lhe abandonaram apenas com as roupas do roubo em meio a um matagal. Após andar cerca de 90 minutos, o taxista chegou à BR-101 e percebeu que estava próximo do Posto Nova Era, no município de Teixeira de Freitas, de onde conseguiu uma carona para chegar à Polícia Civil  e comunicar-se com sua família.

No início da tarde desta segunda-feira (14), chegou a informação que o veículo do taxista foi localizado às margens da BR-101, na altura do Km-967, nas imediações do povoamento de 31 de Março, município de Mucuri, já na divisa da Bahia com o Espírito Santo. Além do veículo, documentos e objetos pessoais, os bandidos ainda levaram do taxista a quantia de R$ 970,00.

O taxista Sérgio de Jesus Neves, o “Bilú” contou que durante o tempo que ficou dominado pelos bandidos, sofreu uma pressão psicológica, com uma arma encostada na sua cabeça e os os criminosos dizendo que iriam lhe matar. Chegaram ao ponto de derramarem gasolina em seu corpo com alegação que ateariam no taxista. E só lhe restava a pedir que não fizessem isso e que era um pai de família.

“O pior passou. Graças a Deus que eles me deixaram com vida. Mas teve hora que tive a certeza que eles iriam me matar. Tanto que quando andava na estrada em busca do asfalto, todo barulho de carro que ouvia eu me escondia no mato, achando que eram os assaltantes voltando para me pegar. A situação não é fácil não, só sabe quem passa por esta experiência”, lamentou Bilú. (Por Athylla Borborema).

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